Estamos num momento da história em que as mudanças acontecem a grande velocidade. A digitalização e o surgimento de novas tecnologias conduziram a um ambiente mais complexo, onde as mudanças acontecem a um ritmo mais rápido. Os sectores tradicionais, como o sector vitivinícola, também devem adaptar-se às novas circunstâncias, promovendo a cultura da inovação. A retenção de talento nas empresas é uma prioridade e para o conseguir é necessário levar a cabo uma política adequada, partilhando a visão corporativa, desenvolvendo uma cultura baseada em valores, promovendo o conhecimento e dando a oportunidade de promover boas ideias que possam surgir entre os colaboradores. Na nossa empresa contamos atualmente com a Área de Inovação e Conhecimento que engloba Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos (existente desde a década de 90), Corporate Venturing e Inovação Empresarial. O objetivo desta área é detectar oportunidades, promover a cultura de inovação transversal na empresa e gerar conhecimento para o negócio ou mesmo fora do negócio sobre questões de sustentabilidade.

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No caso de Miguel Torres temos que dizer que a cultura intraempreendedorismo já existia devido a um programa realizado nos últimos anos pela equipa de Business Innovation que deu origem a vários casos de sucesso que foram posteriormente aplicados no negócio. Quando reiniciamos o programa em 2017, a primeira coisa que fizemos foi identificar os pontos fortes e os pontos de melhoria de tudo o que foi realizado. Seguindo as 5 alavancas do Impulso partimos da estratégia corporativa e graças ao apoio da Presidência e da Direção Geral conseguimos identificar uma série de objetivos de interesse para cada Departamento. A definição do plano de ação foi realizada em estreita colaboração com a Direção de Recursos Humanos. Foram estabelecidos os critérios de seleção dos projetos, as etapas do processo, as equipes de seleção em cada etapa, os recursos disponíveis, incentivos e recompensas, a plataforma de trabalho e claro os indicadores. Um dos pontos em que foi dada especial ênfase foi que os projetos selecionados contaram com apoio e formação em todos os momentos. Também foi considerado fundamental a realização de um piloto onde a proposta pudesse ser validada no mercado antes de passar para a fase final. Da mesma forma, foi dada grande importância à transparência na tomada de decisões e ao facto de todos os colaboradores poderem aceder ao referido programa. Poder trabalhar com Joan Riera e Tomás Soler e ter o livro ‘Impulso, as 5 alavancas para ativar o intraempreendedorismo’ neste projeto foi muito enriquecedor para nós.

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